Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires, é eleito novo Sumo Pontífice da Igreja Católica

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A escolha do sucessor de Bento XVI, na tarde de quarta-feira (13), é sinal de esperança e alimento para a fé e ação dos católicos, em especial dos latinoamericanos. Pela primeira vez na história da Igreja Católica, um Papa vem da América Latina. Pela primeira vez, ele escolhe ser chamado de Francisco. O eleito é o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio.

Em nota, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) diz que o Pontífice é nascido no Continente da Esperança e que traz para o Ministério Petrino a experiência evangelizadora da Igreja latino-americana e caribenha.  “Estamos felizes, satisfeitos com a escolha de um Papa latinoamericano, o que vem mostrar que a Igreja se abre e está voltada para este continente. Ele reflete nossa forma de evangelização, numa aproximação com o povo de Deus. Cremos na mensagem do Evangelho, no Reino de Deus, na transformação do mundo”, afirmou, em coletiva à imprensa, Dom Leonardo Ulrich Steiner, Secretário Geral da CNBB.

A escolha do nome Francisco diz muito. Fala da relação de um homem simples, que em sua rotina diária anda de bicicleta pelas ruas de Buenos Aires, faz sua própria comida e, em sintonia com sua comunidade, utiliza o transporte público e demais serviços da capital argentina. Seu conhecimento e simplicidade revelam que o Papa Francisco I será um grande pastor. Ele tem empatia com o povo.

O nome escolhido ainda pode remeter a história de muitos Franciscos, entre os quais São Francisco Sales, São Francisco de Pádua e, de forma especial, São Francisco de Assis, que fazendo opção pelos pobres refletiu em sua época um período de renovação da Igreja. São Francisco viveu entre os mais pobres dos pobres e transformou a relação dos homens com a natureza, ao amar todas as criaturas chamando-as de irmãos. Francisco é, pois, um símbolo do Bem Viver com a natureza.

“Ao novo Papa não faltará a assistência e a força do Espírito Santo para cumprir esta missão e aprofundar na Igreja o dom do diálogo, em uma sociedade marcada pela pluralidade e pela diversidade, e o compromisso com a vida de todos, a partir dos mais pobres, como nos ensina Jesus Cristo”, afirma CNBB em sua saudação ao novo Papa.

Fonte: Cleymenne Cerqueira – CBJP (Comissão Brasileira de Justiça e Paz – Organismo vinculado à CNBB).

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