Mais uma vez o natal se aproxima. A palavra significa o nascimento de Deus-menino, segundo a história cristã.
Ao longo dos anos, os países católicos, ao festejarem a data, utilizam várias tradições natalinas, como canções, a figura do Papai Noel, a ceia de Natal, a árvore de Natal e o presépio de Natal. O presépio é uma das representações mais singelas do nascimento de Jesus Cristo. Procura resgatar a importância e a magnitude daquele momento ao mesmo que nos lembra a forma simples e humilde em que se deu o nascimento. A presença do menino Deus naquele estábulo, ao lado de seus pais, tendo por testemunhas os pastores e os animais, e recebendo a visita dos Reis Magos, guiados à gruta pela estrela de Belém, mostra a grandeza e a onipotência de Deus, representada na fragilidade de uma criança. Esta representação foi criada por São Francisco de Assis em 1223. Em companhia de Frei Leão e com a ajuda do senhor Giovanni Vellina, montou em uma gruta da floresta na região de Greccio, Itália, a encenação do nascimento de Jesus. Na epóca, já havia 16 anos que a Igreja tinha proibido a realização de dramas litúrgicos nas Igrejas, mas São Francisco pediu a dispensa da proibição, desejoso que estava de lembrar ao povo daquela região a natividade e o amor a Jesus Cristo. O povo foi convidado para a missa e ao chegarem à gruta encontraram a cena do nascimento vivenciada por pastores e animais. São Francisco morreu dias após, mas os Frades Franciscanos continuaram a representação do presépio utilizando imagens. No Brasil, a cena do presépio foi apresentada pela primeira vez aos índios e colonos portugueses em 1552, por iniciativa do jesuíta José de Anchieta. A partir de 1986 São Francisco é considerado o patrono universal do presépio.
“Fazer presépios é unir mundos”. O mundo animal, os homens e o mundo mineral (pedras e presentes) se unem na contemplação do nascimento de Jesus. Os Reis Magos, em uma interpretação mais recente são lembrados como um símbolo da união dos povos: Gaspar, o negro; Melchior, o branco; e Baltazar, o asiático. As palavras de paz e serenidade de São Francisco trazem até nos o sentido verdadeiro do Natal: “Todos os homens nascem iguais, pela sua origem, seus direitos naturais e divinos e seu objetivo final”.
Fonte: http://www.pbh.gov.br/smsa/biblioteca/saudedigital/dezembro2003/historiadopresepio.html



