Na defesa de políticas públicas efetivas de economia solidária em âmbito nacional, na expectativa que seja esta também uma das prioridades governamentais, a dimensão Amazônica do Fórum Brasileiro de Economia Solidária divulgou a Carta da Amazônia, ao fim do encontro realizado de 20 a 22/11 em Manaus (AM).
O documento expressa posições e proposições a partir das conjunturas e as estratégias de fortalecimento e desenvolvimento da economia solidária no Brasil e na Amazônia.
“A Economia Solidária precisa desenvolver matriz econômica própria, que priorize a confecção, alimentação, artesanato, serviços, que valorizem o trabalho de mulheres e homens extrativistas, piscicultores, ribeirinhos, indígenas, quilombolas, agricultores familiares dentre outros de base agroecológica, como alternativa ao agronegócio e a monocultura que são modelos inadequados para o desenvolvimento da região”, defende a Carta.
O texto ainda ressalta a importante conquista do movimento de economia solidária que foi a criação da Senaes/MTE. A proposta final da carta reforça o compromisso do empenho máximo dos atores e atrizes da ES para a conquista da Lei Nacional de Economia Solidária, da efetivação do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário e de buscar, à exaustão, os caminhos para o fortalecimento da economia solidária como componente central de um novo modelo de desenvolvimento justo e sustentável da Amazônia e do Brasil.
Fonte: Instituto Marista de Solidariedade
http://www.ims.org.br/?p=1552



