No II Fórum Pan-Americano da Criança e do Adolescente, meninos e meninas se reúnem para a elaborar recomendações

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001Enquanto especialistas e delegados apresentavam-se nos painéis do XXI Congresso Pan-Americano da Criança e do Adolescente, os 70 jovens que representaram 27 países do continente discutiam temas e medidas que foram convertidas em recomendações e encaminhadas ao Congresso no dia 12 de dezembro. Durante o terceiro dia do II Fórum os adolescentes, por meio de dinâmica em grupos, fizeram análises sobre a justiça juvenil a quem se atribui a prática do ato infracional e prevenção da exploração sexual de crianças e adolescentes.

Entre as medidas propostas, destacaram-se a necessidade imediata de pessoas capacitadas e apoio especializado às crianças, aos adolescentes e às famílias, tanto em casos de vítimas de exploração sexual quanto em situações envolvendo atos infracionais infantojuvenis. “Muitas coisas de que o mundo necessita podem esperar; nós, meninos e meninas, não podemos. Temos o direito a um desenvolvimento saudável e seguro e lutaremos por ele”, declarou uma adolescente membro da delegação mexicana.

As atividades foram acompanhadas pela relatora da Infância da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Rosa Maria Ortiz. Para ela, é por meio da perseverança e da incidência com propostas criativas que crianças e adolescente irão, cada vez mais, ter voz reconhecida na garantia dos próprios direitos.

O evento foi realizado em Brasília, no auditório da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) e foi acompanhado pela analista da área de Representação Institucional da UMBRASIL, Juliana Nogueira.

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