Entrevista com Leila Paiva, coordenadora da área de Representação Institucional

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Leila-Paiva-e1409592914491Leila Paiva é bacharela em Direito e Advogada.  Atua na área dos Direitos Humanos e Direito Público. É especialista em Direito Público e Processo Penal pela Unifor (Universidade de Fortaleza).  Desde agosto de 2013 é coordenadora da área de Representação Institucional da UMBRASIL. Confira a seguir a entrevista.

UMBRASIL: Tendo em vista o Planejamento Estratégico 2014-2021 do Brasil Marista, quais são os principais desafios para a área nos próximos anos?

Leila: Os desafios trazidos com o novo planejamento são muitos, porém, do ponto de vista da Representação Institucional, que quer promover uma imagem institucional forte a partir da Missão Marista no Brasil, pode-se elencar dois principais: atuar de maneira mais articulada com movimentos e instituições nacionais e internacionais a fim de promover a vida, a evangelização e a promoção e a defesa de direitos das crianças, adolescentes e jovens no Brasil e fora dele; e fortalecer a missão Marista no Brasil, priorizando estratégias de atuação comum em: (a) educação de qualidade, (2) advocacy em promoção e defesa de direitos da criança e do adolescente, (3) fortalecimento da imagem institucional e (4) vida consagrada e laicato.

UMBRASIL: A área elaborou, recentemente, a Política de Representação Institucional do Brasil Marista. Quais os planos para potencializar este tema junto às mantenedoras?

Leila: A partir da Interlocução permanente entre as áreas de RI das províncias, já considerando a importância do fortalecimento da estruturação delas, espera-se promover um modelo de governança das ações de representação institucional, investir no aprimoramento técnico e político dos representantes institucionais e colaboradores envolvidos em ações de representação institucional e iniciar um processo de monitoramento, avaliação e socialização permanente das ações de representação institucional e seus resultados, com vistas a nutrir ajustes e correções de rumo às estratégias.

UMBRASIL: As novas parcerias e articulações com a sociedade civil ocorridas no último ano, como o GIFE, tem potencializado ainda mais a presença Marista em nosso País. Quais são as perspectivas para este ano? E no âmbito internacional, como a FMSI?

Seguindo as diretrizes da política de Representação Institucional, considerando as várias vertentes do conceito – atuação em rede, participação nos espaços de democracia participativa, acompanhamento legislativo e advocacy, comunicação estratégica e atuação em rede –, a ideia é buscar novos espaços de atuação que possam fortalecer a missão e a imagem institucional. Espaços como o GIFE podem auxiliar na atuação em rede para aumentar as possibilidades de contribuição com políticas públicas que promovam a garantia de direitos no Brasil. Outra questão importante é o fortalecimento dos espaços de democracia participativa, como os Conselhos setoriais. O papel da igreja nesse contexto atual também é um desafio importante. Afirmar a missão evangelizadora como protagonista da emancipação de populações que vivem à margem das decisões e do acesso aos seus direitos é fundamental. O elo que o Brasil Marista possui com as juventudes é um grande facilitador desse processo, é preciso estruturar e potencializar essa oportunidade.

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