Maio é o mês em que nos deixamos tocar pela sensibilidade e a lembrança da essência da nossa existência. É o mês das mães, de Maria, quando recordamos o lugar onde realmente se encontra a fonte da vida (Sl 36), a maternidade, geradora de luz que nos sensibiliza a não ter pressa, a contemplar a vida com calma e tranquilidade.
A serenidade, de que tanto precisamos diante da rapidez com que passam as horas, pode vir da atenção ao fato materno, ao processo de gerar uma vida: tudo tem um tempo de maturação, de desenvolvimento. Neste ano, somos chamados a compreender as mães e Maria de Nazaré como aurora das humanidades, geradora de luz que nos sensibiliza a ver saídas, possibilidades e alternativas capazes de construir a cultura do bem-viver.
A luminosidade que emana das mães nos ajuda a ver melhor e a se ver melhor também. Não é luz que ofusca. É luz que revela. Isso é tão forte em uma mulher que, mesmo aquelas que não gestam do ponto de vista biológico, nos surpreendem revelando luz ao assumir a maternidade optando em cuidar incondicionalmente, dedicar-se por amor, abraçar causas sociais justas, preocupar-se com todos os seres, na sua unidade múltipla e complexa.
Maria, a Boa Mãe de Nazaré, foi aurora das humanidades, pois possibilitou a universalização da experiência de Deus (cf. Jo 1,14) que chega a nós pela gravidez geradora de esperança. O menino por ela gestado era uma proposta, um projeto de Deus revelado à humanidade (cf. Mc 14,14). Por Maria, o mundo engravidou de Deus. A partir de Maria foi possível visualizar um novo horizonte, nas práticas de Jesus, assim como são infinitas as possibilidades diante de um novo dia que se descortina.
Fonte:Rede Marista


