
Trazendo contextualizações históricas e sociais, Ir. Carlos abordou a subjetividade na Igreja num primeiro momento massificada e hoje aberta à singularidade dos sujeitos. “A vida Consagrada deve ser colocada ante a subjetividade do indivíduo. A Vida Consagrada, hoje, não pode ser significativa se pensada e praticada à margem do mundo, de conceitos, de argumentos e de sentimentos dos indivíduos reais que dela fazem parte. A vida consagrada deve se questionar como é percebida, na sociedade, pela subjetividade individual e social. Isso não somente porque quer ser efetiva, mas sim, significativa. Deve-se fazer uma autocrítica da Vida Consagrada e saber qual é o significado dela na sociedade contemporânea”, explicou.

Segundo o coordenador da área de Vida Consagrada e Laicato da UMBRASIL, Ir. Natalino de Souza, “o grande desafio é não simplificar essa concepção para não cairmos no subjetivismo. Não é radicalização do eu, mas do equilíbrio entre o que me constitui e o espaço em que vivo. Exige-se olhar para a subjetividade contemporânea a partir das oportunidades que trazem para o desenvolvimento humano, atentos, como já disse, ao risco subjetivismo”, afirmou.
Trazendo o paralelo para o lugar da Vida Consagrada, Ir. Carlos explanou sobre os contextos de nosso tempo. “Penso que as opções que nos foram colocados pelo Concílio Vaticano II, pelas Conferências Episcopais da América Latina e pela nossa Congregação, mostram-nos que a Vida Religiosa Consagrada deve optar por colocar-se junto aos que necessitam de vida e esperança: de opções de vida e de caminhos de esperança. Estes são os mais pobres de nossa sociedade. É um lugar social, um lugar teológico e não é um lugar teórico. Devemos fazer este caminho de estar junto aos que mais necessitam”, convocou.
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